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Maçonaria de Piraju 121 anos de história oficial

Postado à, 556 dias atrás | 6 minutos de leitura

Maçonaria de Piraju  121 anos de história oficial
A Maçonaria em Piraju surgiu em 23 de abril de 1890, porém  foi oficialmente e legalmente constituída em 1º de outubro de 1901, conforme os documentos oficiais. No sábado dia 1º de Outubro de 2022, foi realizada em Piraju  a Sessão Magna que marcou o início das celebrações do 121º aniversário de fundação Loja Maçônica Cavalheiros do Sul, com a Palestra do Grão-Mestre Estadual, Gerson Magdaleno.
 
Loja foi fechada no governo de Getúlio
saiba mais dessa história 
 
De 1937 a 1945  foi decretado o fechamento das lojas maçônicas pelo governo de Getúlio Vargas e acredita-se que se perdeu nesse período o registro das atas desde a fundação da loja de Piraju. Os objetivos da maçonaria são filosóficos e filantrópicos e a primeira loja no Brasil data de 1801.
O atual prédio onde está localizada a Loja Maçonica de Piraju na rua Washington Osório de Oliveira, próximo ao Forum da cidade, foi concluído em 1904, e reconstruído em 1954. O primeiro presidente foi Ataliba Leonel,advogado formado pela Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, em São Paulo.
A influência de Ataliba Leonel em Piraju está registrada especialmente pelas benfeitorias que proporcionou à cidade usando sua influência política  que possibilitou a implantação de serviços de água encanada, esgotos, energia elétrica um dia antes do Rio de Janeiro, ramal ferroviário da  então Estrada Sorocabana entre outros, tudo isso no início do
século passado (XX).  Havia na época de Ataliba também bondes elétricos que além dos percursos dentro da cidade, chegavam até Sarutaiá, então distrito de Piraju. Pouco se sabe sobre o funcionamento da Loja desde a sua fundação oficial, em 1º de outubro de 1901, até a sua reabertura em 1945, pois não existe um único livro de atas. Durante o governo de Getúlio Vargas muitas lojas foram fechadas, inclusive a de Piraju, ocasião em que provavelmente esses registros foram destruídos. Em 27 de maio de 1945, doze maçons se organizaram para a retomada os trabalhos, sob a coordenação de Basílio Mercadante como Venerável Mestre. Assim em 8 de setembro de 1945, o Grão-Mestre do Estado de São Paulo, Latino Escobar, com a presença de maçons de diversas localidades, comandou a Sessão Magna e  reinauguração do Templo Maçom de Piraju. A ata deste evento está lavrada na folha 2 do Livro de Atas n° 1, da atual Loja Maçônica e toda a documentação  a partir desta data encontra-se preservada. Desde sua reabertura em setembro de 1945, a Loja  Maçônica Cavalheiros do Sul, tem trabalhado em muitas frentes da comunidade sempre em benefício da sociedade pirajuense. Podemos citar alguns: nasceu nas dependências da loja de Piraju a Guarda Mirim, que recentemente completou 55 anos de existência, e tem como Presidente o maçom José Celso de Oliveira. Também foi o incansável trabalho do maçom Mário Ferro (já falecido) e a diretoria da loja na época que levou à criação do Serviço de Obras Sociais, hoje em prédio próprio. Também foi criada a Sociedade Filosófica Luiz Caramaschi, entidade sem fins lucrativos, com
obras editadas do referido autor e distribuídas a inúmeras bibliotecas pelo interior, gratuitamente. Inclusive para a Biblioteca Nacional. Todas as obras estão na internet, no domínio público, onde podem ser consultadas.
Homenagens
Durante as solenidades dos 121 anos da Maçonaria foram entregues títulos de atividades maçonicas a vários integrantes da Maçonaria. A comenda da Ordem do Mérito de D. Pedro I por 45 anos de atividade maçônica ininterrupta foi entregue ao senhor Mário Guardiano. O Senhor Mário Felipe recebeu o título de Cruz da Perfeição Maçônica com 40 anos de atividade maçônica ininterrupta. Os maçons Ademir Furlan, Pérsio da Silva e Pedro Rocha receberam o título da Estrela da Distinção Maçônica, com 35 anos de atividade maçônica ininterrupta. Os títulos de Beneméritos da Ordem com 25 anos de atividade maçônica ininterrupta foi dado a Alcindo Brugnollo, Fernando Maranho Pozza e Wilherm Buchler Netto e  título de grande Benemérito da Ordem com 30 anos de atividade ininterrupta aos maçons Antônio Carlos Zanforlin Vieira, Carlos Alberto Cesário e Osmir Palugan.