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Saúde foi “calcanhar de Aquiles” e exigiu decisões difíceis, diz prefeito Carlinhos

Postado à, 5 dias atrás | 4 minutos de leitura

Saúde foi “calcanhar de Aquiles” e exigiu decisões difíceis, diz prefeito Carlinhos
No estúdio da Rádio Paranapanema, durante o Jornal Operação Cidade, desta terça, dia 22 no quadro de Podcast conduzido pelo radialista Cristovão Silveira, o prefeito Carlinhos Pneus, o vice-prefeito Leonardo Tonon e o diretor de Saúde, Dr. Oswaldo Ortega, falaram sobre temas da administração municipal. Claro que a conversa começou pela saúde, com foco na intervenção no contrato de gestão da Saúde, e nas mudanças adotadas a partir do diagnóstico feito pela equipe da Prefeitura.
 
Ao abrir o assunto, Carlinhos Pneus disse que a saúde foi “sem dúvida” o “calcanhar de Aquiles” do ano e relatou o cenário encontrado no fim de 2024 quando assumiu a prefeitura após o afastamento do então prefeito José Maria e em seguida em 2025 após ser eleito.
 
“Depois quando chegou em novembro tinha o vencimento do contrato e na calada da noite ou você renova ou você não renova e você não tem tempo hábil de você fazer um contrato ideal”, afirmou Carlinhos. Nesse impasse ele realta que a Prefeitura renovou e, em seguida, contratou um instituto “que entende sobre o terceiro setor” para analisar o modelo e apoiar a construção de um novo chamamento.
 
Carlinhos Pneus citou ainda cobranças externas e pontuais que precisavam ser resolvidas. “A gente já tinha apontamentos tanto do Tribunal de Contas e especialmente através de recomedações do Ministério Público”, conta, ao mencionar questionamentos sobre prestações de contas apontados no período.
Ele também argumentou que a intervenção adotada procurou evitar riscos maiores ao município. “Se você faz uma intervenção ampla, você pega hospital e pega tudo, cê não sabe o tamanho do buraco”, afirmou, ao defender a opção por uma intervenção parcial no contrato de gestão, associada à preparação de um novo chamamento público. 
Segundo o prefeito, também houve apontamentos do Conselho Municipal de Saúde e ele reforçou que, diante do volume de recursos aplicados na área, o trabalho oferecido precisa corresponder. “Se a gente gasta muito com saúde, o trabalho tem que ser de excelência”, disse. 
Carlinhos relatou ainda dificuldades enfrentadas no início da gestão, incluindo situações que classificou como tentativas de boicote, citando problemas registrados na Farmácia Municipal.
Veja bem, nós temos no hospital, a gente detectou, tinha ultrassom pentamóvel e nunca foi pactuado com a DRS de Bauru pra que a gente pudesse fazer isso aqui. Você tem que levar nas cidades vizinhas, pactuar, tipo, ultrassom, tem que levar em Taquarituba, tem que levar em outro lugar, sendo que você tem esse serviço no Hospital, na cidade. Isso nós ontem mesmo, nós fomos pra Bauru, tivemos uma reunião ontem, que teve duas reuniões em Bauru, uma delas foi, a gente foi na DRS, justamente já pra fazer isso daí, doutor Ortega foi junto com a gente também, porque tem todo esse conhecimento, então já estamos caminhando atrás dessas coisas".
 
O prefeito também argumentou que a intervenção adotada procurou evitar riscos maiores ao município. 
“Se você faz uma intervenção ampla, você pega hospital e pega tudo, cê não sabe o tamanho do buraco”. Ele defendeu a opção por uma intervenção parcial no contrato de gestão, associada à preparação de um novo chamamento público que estaria a caminho.

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