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Brasil passa das 50 mil mortes. Jornal O Estado de SP diz que é maior tragédia do século 21

Postado à, 1415 dias atrás | 6 minutos de leitura

Brasil passa das 50 mil mortes. Jornal O Estado de SP diz que é maior tragédia do século 21
Da Redação
O jornal O Estado de SP trouxe domingo o editorial "As lições de uma Tragédia) sobre as 50 mil vidas perdidas para o COVID 19. "Em 14 semanas, País perde 50.058 pessoas para a covid-19, na maior tragédia do século 21", diz o jornal. Dados também apontam 1.070.139 casos confirmados da doença.
Nossa região
Num ano eleitoral (ainda) se ouve falar nos recuperados como um troféu como se justificasse as baixas e o número de casos que se avoluma dia a dia. Nesse contexto existem os mortos, os pacientes em UTIs, pacientes que se recuperam em casa,os tratados em ambulatórios, em hospitais e os suspeitos , muitos suspeitos, além dos assintomáticos e sub notificações.
Estadão
Para o jornal O Estado de SP o Brasil perdeu a chance aprender com a experiência de outras nações.Com certeza.
Segundo o consórcio de imprensa que reúne os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo, O Globo, G1 e Extra  só perdemos para os Estados Unidos em número de casos. Sobre a hidroxicloroquina  o consórcio divulgou que a Suíça desistiu dos testes.
"O Brasil é atualmente o segundo país com mais vítimas, com o agravante de que o número diário de mortos não dá sinais de recuo" afirma ainda a reportagem que lembra a precariedade  do isolamento social  que classifica como "falho", que em todas as cidades sabemos é real. 
Nós aqui em Piraju
Vivemos isso na realidade de cada pequena cidade, caso de Piraju onde o número de casos só cresce. Entre os mortos muitos tinham algum fator de risco, mas o COVID 19, todos sabemos,  atinge jovens, adolescentes, crianças, até bebês, portanto não escolhe idade e quem vê cara não vê COVID 19.Os mortos são enterrados em caixões lacrados e a despedida é restrita, rápida e quase impedida como aconteceu com o Sr. Pacheco e o Pradinho em Piraju.
Lidamos com stress, com receio, com a falta de noção de pessoas que não se importam com isolamento, máscaras ou distanciamento. E pouco estão ligando para aqueles que na linha de frente estão sob risco constante. 
Um momento de reflexão. Se o próprio MEC já avisou que as faculdades não abrirão este ano para aulas presenciais o que podemos esperar em relação a outros setores ?
Estadão
Dois ministros médicos foram trocados. enquanto o Brasil toca a situação à la Bolsonaro. 
Nós
Enquanto o Brasil toca a situação à la Bolsonaro.Onde vamos chegar é a pergunta que nos cala nesse momento.
Estadão
Dia 17 de março a primeira morte, quatorze semanas depois mais de 50 mil mortes, nos mostra que houve uma situação sem controle.
Na sequência vamos reproduzir uma parte de uma publicação do Estadão a quem agradecemos pela posição, vejam a matéria é assinada por Ricardo Brandt:

Em três meses, covid-19 matou mais no País do que enfarte, HIV, armas de fogo, acidentes de trânsito e catástrofes como o rompimento da barragem de Brumadinho e o incêndio da boate Kiss somadas

 A covid-19 matou no Brasil, em três meses, mais do que outras doenças, catástrofes naturais, tragédias e mazelas urbanas, como a violência – problema endêmico no País. Com 50.058 vítimas fatais até este sábado, 20, e com a transmissão do coronavírus em crescimento acelerado, a pandemia se consolida como uma das piores crises sanitárias da história.

O Estadão reuniu dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, de 1996 a 2020, e de catástrofes da humanidade, como guerras, atentados, tempestades, enchentes e outras pandemias e epidemias, para comparar o tamanho da atual tragédia sanitária. O rastro de letalidade da covid-19 supera o deixado por armas de fogo, por acidentes (de trânsito, aéreos e marítimos), por doenças que protagonizaram epidemias recentes na história, como aids e dengue, e até mesmo por enfartes do coração – que integram o grupo de doenças que mais causam mortes no Brasil, as relacionadas ao sistema circulatório, como derrames, AVCs, hipertensão arterial, entre outras".