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Rio Quente (GO) — Uma cobra sucuri de aproximadamente 5 m de comprimento foi capturada no domingo (12) pelo Corpo de Bombeiros em uma região de banho no num resort localizado em Rio Quente, no interior de Goiás segundo informações da CNN e revista Veja. 

Descoberta e acionamento

Segundo relatos de várias fontes da imprensa do estado e nacional, banhistas notaram a presença do réptil embaixo de uma estrutura de concreto próxima ao acesso da área de piscinas e pequenas cachoeiras artificiais. 

O chamado ao Corpo de Bombeiros foi feito por uma testemunha que visualizou a serpente sob uma pedra nas margens do rio.  Na chegada da equipe, verificou-se que o animal estava abrigado sob o piso de concreto que compõe a escada de acesso ao clube. 

Operação de resgate

Devido ao local de difícil acesso e ao espaço estreito onde a cobra estava, os bombeiros usaram uma marreta para ampliar a abertura antes de dar início ao resgate. Equipamentos como gancho e cambão foram utilizados para capturar o réptil sem machucá-lo.  De acordo com os militares, a sucuri não sofreu ferimentos durante o procedimento. 

Após captura, o animal foi transportado em viatura até uma área de vegetação nativa e solto em ponto próximo a curso d’água, distante da circulação humana, explicaram os que atuaram na captura, aos orgãos da imprensa

Identificação e comportamento

O biólogo Henrique Abrahão Charles, disse à CNN que a sucuri é a segunda maior espécie de serpente do mundo e, embora não seja peçonhenta, pode causar ferimentos por mordida, que exigem sutura.  Ele esclareceu que os encontros com humanos são raros, já que o animal tende a evitar o contato. 

A sucuri-verde (Eunectes murinus), espécie mais conhecida do gênero, costuma habitar áreas alagadas e pode ultrapassar os 5 metros de comprimento.  Entretanto, o tamanho médio dessa espécie costuma ser menor.

Considerações

A ocorrência reitera a necessidade de cautela em ambientes naturais ou seminaturais, especialmente em regiões de interação humana e fauna silvestre. As autoridades recomendam que, ao identificar répteis ou outros animais silvestres, as pessoas acionem os órgãos ambientais ou o Corpo de Bombeiros, evitando tentativas de captura por conta própria.