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Quarta-feira Santa: A Traição de Judas
Postado à, 31 dias atrás | 
5 minutos de leitura
Prof. Dr. Pedro Ferreira de Lima Filho
A Quarta-feira Santa nos convida à reflexão sobre a traição de Judas Iscariotes, conforme narrado em Mateus 26,14-16, quando ele se aproximou dos líderes religiosos em busca de trinta moedas de prata em troca da entrega de Jesus. Esse evento histórico nos lembra da natureza complexa da traição e suas repercussões.
Assim como Judas traiu Jesus por interesses pessoais, encontramos traições em diversos contextos da vida cotidiana, como mencionado em Provérbios 19,5: “A testemunha falsa não ficará impune, e quem profere mentiras não escapará.” Nos relacionamentos pessoais, a quebra de confiança pode deixar cicatrizes profundas e abalar a base de amizades e relacionamentos íntimos. Por isso, a necessidade do perdão e da reconciliação entre ambos para se viver harmoniosamente, pois acima do erro está o amor incondicional, quando se é verdadeiro entre os envolvidos.
No ambiente de trabalho, a traição pode surgir quando a integridade é comprometida, como nos lembra Provérbios 11,3: “A integridade dos justos os guia, mas a falsidade dos infiéis os destrói.” Disputas de poder, fofocas e sabotagens podem minar a confiança entre colegas e prejudicar o ambiente profissional.
Dentro da família, as traições podem assumir diversas formas, desde segredos guardados até manipulações emocionais, como destacado em Provérbios 20,6: “Muitos homens proclamam a sua própria lealdade, mas o homem leal, quem o achará?” Essas traições podem abalar a harmonia familiar e causar mágoas profundas entre os entes queridos.
Nas empresas, traições podem ocorrer entre sócios ou funcionários, levando a consequências legais e financeiras sérias, conforme alertado em Provérbios 16,28: “O homem perverso espalha contendas, e o caluniador separa amigos íntimos.” A confiança e a integridade são fundamentais para o sucesso e a estabilidade de qualquer negócio.
Na escola, a traição pode se manifestar através de bullying, exclusão social ou plágio acadêmico, como evidenciado em Provérbios 28,21: “A parcialidade é errada; até por um pedaço de pão um homem se desvia do caminho certo.” Essas experiências podem impactar negativamente o desenvolvimento pessoal e acadêmico dos estudantes.
Na vida social, a quebra de confiança pode resultar em rupturas de amizades duradouras, como destacado em Provérbios 27,6: “Fiéis são as feridas do amigo, mas enganadores são os beijos do inimigo.” A lealdade e a sinceridade são essenciais para cultivar relacionamentos saudáveis e duradouros.
Dentro da comunidade religiosa, a traição pode ocorrer entre membros, causando divisões e conflitos, como alertado por Jesus em Mateus 7,15: “Cuidado com os falsos profetas. Eles vêm a vocês vestidos de peles de ovelhas, mas por dentro são lobos devoradores.” O discernimento espiritual e a vigilância são necessários para preservar a integridade da fé.
Em todas essas situações, a Quarta-feira Santa nos lembra da importância de cultivar relacionamentos baseados na honestidade, transparência e perdão. Assim como Jesus perdoou Judas, superar a traição requer sabedoria para estabelecer limites saudáveis e proteger nossa própria integridade emocional.
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Prof. Dr. Pedro Ferreira de Lima Filho é Articulista, Assessor Executivo, Colunista Especial, Correspondente Jurídico, Polímata, Servidor Público Concursado de Carreira, Leitor Crítico, Filósofo, Pedagogo, Teólogo, Especialista em Educação Especial e Inclusiva, Pós-graduado em Ensino Religioso, Mestre em Bíblia, Doutor em Teologia e Professor Universitário nos Cursos de Graduação e Pós-Graduação no Brasil e no Exterior. E-mail: filho9@icloud.com
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