Parque das Águas: audiência abriu fala a quem quis se manifestar
Postado à, 29 dias atrás | 7 minutos de leitura
Na noite desta quarta-feira , 17 de setembro, aconteceu a audiência pública para tratar da concessão do Parque das Àguas. O encontro durou 1 hora 50 minutos. A princípio seria da licitação de um contêiner que existe no local mas o diretor de Turismo Renato Dardes Barbério também colocou na pauta o parque. Na reunião realizada na Câmara Municipal, o prefeito Carlinhos Pneus compareceu, mas avisou que precisaria sair antes por outro compromisso. Na mesa, representando a Prefeitura, ficou então o vice-prefeito Léo Tonon, ao lado da turismóloga Margarete Mourão, secretariando os trabalhos, e do diretor Renato , responsável pela condução.
A redação da Folha fez opção de publicar em trechos a partir desta reportagem os temas e posições na audiência que marcou um momento democrático da gestão do Turismo em Piraju desdobrando esse conteúdo extenso em vários materiais aqui no site para facilitar o acesso aos acontecimento da reunião para nossos leitores. Estivemos pessoalmente na audiência que foi transmitida em live no Facebook da Prefeitura de Piraju. Testemunhamos que em nenhum momento houve cerceamento de qualquer participante e se percebeu um acolhimento a todas as opiniões desde o início quando Renato estabeleceu regras aos participantes para que todos que quisessem pudessem se expressar. Não ficamos pessoalmente até o final mas seguimos assistindo pela internet.
Renato Barbério abriu ressaltando que era a primeira audiência pública voltada para licitação de um espaço turístico em Piraju. “Nós pretendemos aqui expor os motivos e ouvir tanto usuários como empresários com suas propostas, população, imprensa e vereadores. Todos serão convidados a falar”, disse.
Ele apresentou a situação do Departamento de Turismo, que acumula diversos processos em andamento: “Nós temos ali no Departamento um conjunto enorme de licitações de espaços turísticos, uma fila que nós pretendemos eliminar dentro de um ano. Processos licitatórios são lentos, por natureza. Então, a gente tem uma meta de encaminhar um processo por mês para o setor. O primeiro já foi encaminhado, que é o do Panorâmico”.
O diretor também comentou sobre a experiência diante da nova lei: “Para mim, confessou o diretor, é uma experiência nova, eu creio que para vocês também. Então, nós estamos juntos aprendendo dentro da nova lei de licitações, que deixou o processo um pouco mais complexo e, ao mesmo tempo, mais seguro para ambas as partes. O processo licitatório ficou muito mais difícil de cometer erros. A gente tem que trabalhar com muito mais afinco nesses processos”.
Ao falar do primeiro processo, referente ao restaurante Panorâmico da FECAPI, Renato explicou que a equipe se deparou com uma orientação: “Há uma recomendação, não é obrigatoriedade, de realização de uma audiência pública na fase preparatória do processo. Nós estamos na fase preparatória agora do processo do Parque das Águas. Fase preparatória é uma fase em que elaboramos o estudo técnico preliminar e o termo de referência”.
Por esse motivo, destacou, foi marcada a audiência. Inicialmente pensada para a tarde, em razão das reuniões do Contur, ela acabou acontecendo à noite: “Pelos inúmeros pedidos, fizemos agora à noite, para que todos possam participar”.
Em seguida, Barbério apresentou a lista de espaços que estão na fila de licitações. Além do Panorâmico e do Parque das Águas, foram citados: o contêiner do parque, ações de marketing institucional do turismo, a prainha, os quiosques 4 e 5 da FECAPI, a estrutura náutica do Funil, plataformas flutuantes, o aeroporto, o trenzinho turístico e até terrenos baldios da Prefeitura.
Ele lembrou que a tirolesa, por exemplo, surgiu em um terreno que estava abandonado e pertencia ao município. E acrescentou que recentemente foi verificado outro caso: “Na FECAPI, ali atrás do restaurante Original, tem um terreno enorme, abandonado, baldio, e pertence à Prefeitura. Nós pretendemos, daqui a uns meses, sentar com vocês e apresentar o que vocês querem naquele terreno. A Prefeitura não pode investir, não tem recurso, mas se chamarmos empresários e dermos um prazo de investimento e um prazo de concessão, certamente haverá interessados”, afirmou.
Antes de abrir as falas, o diretor fez um esclarecimento sobre o funcionamento da audiência: “Eu queria combinar com vocês, como será essa audiência. A audiência não é debate, a audiência requer regras de participação e temos que permitir que todos participem, sem exceção. Primeiro nós faremos a explanação do Departamento, depois iremos ouvir usuários do parque. Cada um terá cinco minutos de fala, cronometrados. Todos poderão falar, cada um terá cinco minutos”.
Estaremos publicando outros trechos da Audiência com transcrição de algumas falas, conforme formos organizando as transcrições. Enqaunto isso vc pode assitir toda a audiência pela live do Facebook da Prefeitura que reproduzimos integralmente a seguir