A pedido do WWF-Brasil,o Instituto DataFolha fez um pesquisa sobre a liberação ou não da caça no país e 9 em cada 10 entrevistados são contra a liberação (90%). Enquanto isso, 9% concordaram e 1% não soube responder.
Segundo relato do levantamento de dados divulgado no portal Metrópolis a maior rejeição para liberação subindo para 92% está entre o público feminino.
Dos entrevistados 88% dos entrevistados disseram não votar em canidato favorável à caça e somente 10% dos entrevistados votariam em candidatos que apoiam a autorização no país.Dois por cento não sabiam responder.
De acordo com a reportagem de Maria Eduarda Portela o levantamento foi divulgado neste dia 21 de setembro.
“Todos sofremos com a grande circulação de armas. Mães perdem seus filhos em brigas de trânsito, vizinhos se matam entre si por bobagens, apenas porque um teve acesso facilitado a uma arma de fogo”, afirmou à repórter o coordenador de Incidência política do WWF-Brasil, Raul do Valle na reportagem do Portal Metrópolis.
Conforme as informações a caça no Brasil apenas é liberada apenas para o javali, considerado um invasor. Contudo, a pesquisa dos institutos Igarapé e Sou da Paz mostra que o número de armas de fogo nas mãos de caçadores, atiradores e colecionadores (CACs) chega a mais de 1.006.725 em 2022.
Segundo os dados colhidos pela reportagem do portal Metrópolis, durante a gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL), entre 2019 e 2022, o aumento de armas nas mãos dos caçadores registrou um crescimento de 187% em comparação com 2018.
“Recentemente, apreenderam armas compradas por um CAC nas mãos de uma quadrilha de roubo a carros fortes. Estamos falando de um problema grave de segurança, não apenas ambiental: mais armas em circulação significam mais violência comum e do próprio crime organizado, que já é imensa” avaliou Raul do Valle da coordenação do WWF- Brasil.
Na pesquisa foram ouvidos 2.088 brasileiros com 16 anos ou mais, de todos os estratos socioeconômicos, de 5 a 8 de julho de 2022. A margem de erro máxima é de dois pontos percentuais.
Sobre o assunto
A Folha de Piraju apurou ainda junto o uma edição do portal Campo Grande News
que segundo o Exército Brasileiro, a 9ª Região Militar - que engloba Mato Grosso e Mato Grosso do Sul -, cerca de 31 mil pessoas físicas no Brasil têm certificado de registro ativo de CAC (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador). Os javalis, são espécies exóticas consideradas “pragas” do ecossistema nacional, sobretudo de lavouras e rebanhos. Mas não pode ser caçado , no entanto com calibre que não cause à morte, mas cause sofrimento ao animal.
A lei 5.197, de 1967, proíbe caça ou prisão de animais silvestres de quaisquer espécies. No entanto, resolução publicada pelo Ibama, em 2013, criou essa exceção, para os javalis. Desde 2020, projeto de lei quer autorizar caça esportiva de animais silvestres no Brasil, mas a votação foi adiada.
A instrução normativa do órgão federal regulamenta para fins de controle as espécies híbridas, como os “javaporcos”, também estão inclusas. A publicação declara a “nocividade da espécie exótica invasora javali-europeu [...] em todas as suas formas, linhagens, raças e diferentes graus de cruzamento com o porco doméstico, doravante denominados ‘javalis’.”
Atenção : Catetos e queixadas, comum nas florestas, não estão inclusos na legislação, por serem de espécie diferente do javali, e sua caça é crime. ambiental. Em geral, a detenção vai de seis meses a um ano, além de multa.
CREDITO últimas informações : CAMPO GRANDE NEWS
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FOLHADEPIRAJU EDIÇÃO ESPECIAL 2024 Nº6 BOROGODÓ 
