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Dra. Gabrielle Briani fala sobre vaginose e vulvovaginite sem tabus. Ótimo tema de prevenção

Postado à, 0 dias atrás | 3 minutos de leitura

Dra. Gabrielle Briani fala sobre vaginose e vulvovaginite sem tabus. Ótimo tema de prevenção
A médica Gabriele Briani, da Unidade de Saúde da Família do Jurumirim, abordou na edição desta semana da Sexta da Prevenção dois temas importantes para a saúde da mulher: vaginose e vulvovaginite. O vídeo faz parte da série de ações promovidas pela Sociedade de Beneficência de Piraju (SOBEPI) durante o Outubro Rosa.
 
Olá, gente. Aqui é a doutora Gabriele, do ESF Jurumirim.Nesse mês de Outubro Rosa, eu quero conversar o máximo que puder sobre a saúde feminina”, iniciou a médica 
 
►Segundo ela, vaginose e vulvovaginite são inflamações e infecções que acontecem no trato reprodutor feminino, geralmente provocadas por desequilíbrios na flora vaginal.
 
“Acontece um desequilíbrio da nossa flora vaginal, e isso possibilita que outros organismos se alojem nesse local, causando inflamações e infecções”, explicou.
►Entre os sintomas, Gabriele citou corrimento em maior quantidade ou de coloração diferente, odor desagradável, ardência, dor ao urinar e durante o ato sexual.
 
►“Cada tipo de organismo vai causar sintomas diferentes. Os mais comuns são a vaginose bacteriana, a candidíase vaginal e a tricomoníase”, destacou.
 
►Ela lembrou que essas alterações podem ser identificadas durante o exame preventivo Papanicolau, realizado rotineiramente nas unidades de saúde.“É importante que as mulheres façam o exame de 25 a 64 anos ou a partir do início da vida sexual ativa”, orientou.
 
Sobre os principais tipos de infecção, a médica explicou:
 
►“A vaginose bacteriana acontece quando algumas bactérias se multiplicam e causam diminuição da imunidade. Pode levar a outros problemas e até aumentar o risco de infecções como HIV e HPV.”
 
A candidíase vaginal, conforme ela explicou, é a mais comum e ocorre pela proliferação de um fungo presente naturalmente na vagina.
 
►“Quando ela está em quantidade muito grande, causa sintomas e precisa ser tratada pelo médico ou enfermeira do posto.” Já a tricomoníase, embora menos frequente, também merece atenção.
 
►"Ela é causada por um parasita e pode deixar a mulher mais suscetível a infecções sexualmente transmissíveis”, disse.
 
Ao final, a doutora fez um alerta sobre cuidados íntimos e a importância de quebrar tabus:
 
►“Mulheres, tenham atenção na hora de se lavar, de observar a calcinha. É um assunto que ainda causa vergonha, mas precisa ser falado. Quero aproveitar esse mês pra gente conversar bastante sobre isso. Procurem o posto, façam seu Papanicolau e tirem dúvidas. Um beijo!”

 

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