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A história que começou com um pedido de ajuda nas redes sociais terminou com um final feliz em Piraju. O cachorro de um morador da Vila Cantizani, Luis Fernando Scarcella, desapareceu na noite de 16 de outubro, e a família passou a madrugada em busca do animal, que é idoso e tem dificuldades de locomoção e de visão.
Na manhã seguinte, por acaso da sorte a professora Priscila encontrou o cão caído próximo da sua.
“Eu estava saindo de casa e vi o cachorro babando muito. Achei que fosse veneno e comecei a jogar água nele. Ele decaiu e fiquei desesperada”, contou.
Ela entrou em contato com o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), que enviou orientação imediata de como ela deveria proceder. Sem transporte disponível naquele momento, Priscila e duas vizinhas colocaram o animal no carro e o levaram até a unidade, onde a veterinária Dra. Raíssa Fávaro já estava aguardando sua chegada.
“A Dra. Raíssa socorreu o animal rapidamente e suspeitou de problema cardíaco, porque ele estava com a língua roxa e hipotermia. Depois do atendimento e primeiros socorros ela me mandou fotos mostrando que ele estava melhorando”, relatou.
Graças à mobilização da vizinhança, o cachorro foi estabilizado e, no dia seguinte, reencontrou o tutor.
“Acredito que ele estava tentando voltar pra casa e passou mal. Foi encontrado bem perto da residência do dono”, contou Priscila.
A publicação feita pela veterinária nas redes sociais ajudou na identificação do tutor, que havia divulgado o desaparecimento poucas horas antes.
No dia seguinte, Luis Fernando Scarcella voltou às redes para agradecer o apoio recebido:
“Muito obrigado a todos. Ele já está em casa, mas a aventura esgotou ele um pouco. Está bem velhinho, estamos de olho nele aqui. Obrigado a todos pela atenção e carinho. Abraços.”
O caso terminou bem e reforçou o espírito solidário da professora Priscila e das vizinhas, que não hesitaram em ajudar e acolher o animal. Também demonstrou o comprometimento do CCZ de Piraju, que, por meio da veterinária Raíssa, prestou atendimento imediato e eficaz — evidenciando uma nova fase no trabalho do departamento.
Essa nova etapa do CCZ foi impulsionada pela gestão do zootecnista Luiz Otávio Motta (Tatá), que reestruturou o setor durante o período em que esteve à frente da Diretoria de Agricultura, Meio Ambiente e Defesa Animal. Sob sua coordenação, o CCZ zerou a fila de castrações e passou a atuar em campanha permanente de esterilização de cães e gatos, além de aprimorar o atendimento emergencial e o acolhimento dos animais em situação de risco.
Embora Luiz Otávio tenha deixado recentemente o comando do setor, seu trabalho deixou frutos visíveis e uma estrutura sólida. Em seu lugar, assumiu o engenheiro agrônomo Murilo Ripoli, profissional que havia sido indicado e trazido à administração pelo próprio Tatá. A continuidade do trabalho tem garantido que o CCZ siga atuando com eficiência, responsabilidade e atenção aos animais e à comunidade.
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No dia seguinte depois do atendimento no CCZ pela veterinária Raissa Fávaro
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Como ele foi encontrado pela professora Priscila
