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Maio Amarelo: Sinalização viária é essencial para a segurança nas rodovias

Postado à, 677 dias atrás | 8 minutos de leitura

Maio Amarelo: Sinalização viária é essencial para a segurança nas rodovias
Seja no formato de placas indicativas, de alertas ou pinturas no solo, os diversos tipos de sinalizações auxiliam na fluidez do tráfego 
 
 
São Paulo, 19 de maio de 2022- O motorista que trafega pelas rodovias do Estado conta com uma série de orientações ao logo do trajeto para garantir que chegue a seu destino com segurança - que é o tema central deste mês dedicado à prevenção de acidentes e óbitos no trânsito, o Maio Amarelo. A sinalização, um dos pontos centrais na organização do fluxo viário, só se torna realmente eficiente se o condutor conhecer e observar o significado das mensagens e alertas dos dispositivos implantados nas rodovias concedidas sob a fiscalização da ARTESP – Agência de Transporte do Estado de São Paulo.
 
As principais classificações da sinalização viária são Vertical e Horizontal, visando atender às finalidades de cada situação. Muitas vezes, as duas modalidades são usadas simultaneamente, exatamente para reforçar as ações de segurança no local.
 
"A sinalização é uma ferramenta indispensável para garantir a fluidez do tráfego e a segurança nas rodovias, pois ela orienta o motorista sobre como conduzir seu veículo em cada trecho e a fazer uma viagem mais tranquila e organizada. São esses dispositivos que definem os parâmetros de segurança das rodovias", enfatiza Cibele Alves, Gerente de Sinalização e Segurança da ARTESP.
 
 
Sinalização vertical: Este tipo de sinalização é composto por placas instaladas nas laterais ou acima das vias, especialmente para controle do fluxo da rodovia, com informações aos usuários sobre direção a ser seguida, distância entre cidades, limite de velocidade, mensagens educativas, alertas etc.  
 
 
 
 
No total, há mais de 100 tipos de placas de sinalização vertical reguladas pelo Contran - (Conselho Nacional de Trânsito) e divididas em três categorias: 
 
Sinalização de Regulamentação: Por exemplo, proibido parar e estacionar, sentido proibido etc;
Sinalização de Advertência: quando há uma situação de risco que deve ser alertada, como curva sinuosa à direita ou animais na pista;
Sinalização de Indicação: tem por finalidade indicar as rodovias, locais, destinos e distâncias a serem seguidas
 
 
Sinalização horizontal: São as marcações feitas nas pistas para orientar o usuário sobre as condições de utilizações adequadas da via, compreendendo as proibições, restrições e informações, de forma a aumentar a segurança e ordenar os fluxos de tráfego. São confeccionadas com tintas retrorrefletivas (que ajudam a melhorar a visão para o motorista). É dividida em cinco grupos:
 
Linhas longitudinais: ordenam os deslocamentos laterais dos veículos estabelecendo regras para ultrapassagem, mudança de faixa etc;
 
Marcações de canalizações: orientam o fluxo de tráfego para intersecções, variação de larguras das faixas, obstáculos nas pistas;
 
Marcações transversais: delimitam os deslocamentos frontais dos veículos para que o tráfego seja compatível com os cruzamentos e passagem de pedestres;
 
Mensagens nos pavimentos: funcionam como reforço à sinalização vertical, podem ser no formato de setas, símbolos ou legendas.
 
Pinturas em cores contrastantes: aplicadas na cor preta ou vermelha em ciclofaixas ou ciclovias, para melhorar a visibilidade das marcações, quando são implantadas em pavimentos em tonalidades claras.
 
Já as tachas refletivas (ou "olhos de gato'') são usadas para reforçar a sinalização horizontal, principalmente à noite ou em condições climáticas como chuvas e nevoeiros, de modo a auxiliar o posicionamento do veículo na faixa de trânsito. O material utilizado neste dispositivo é retrorrefletivo e ajuda o usuário a ter maior visibilidade da pista. São adotadas para este fim as películas (no caso da sinalização vertical) e as microesferas de vidro na sinalização de solo, que possibilitam que a luz emitida para a superfície retorne ao olho humano e facilite a visualização das sinalizações no período noturno.
 
 
 
Vale ressaltar que toda sinalização de trânsito deve obedecer à padronização determinada pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), como: apresentar a mensagem de forma clara e padronizada, ser vista à distância, ser lida em tempo hábil para a tomada de decisão e estar limpa e fixada em local visível. 
 
 
A implantação da sinalização nas rodovias concedidas segue critérios técnicos e passa por estudos prévios da Agência reguladora, responsável por orientar e fiscalizar o trabalho das concessionárias, não só no estabelecimento, como na manutenção dos dispositivos. São feitas análises de projetos para avaliar as características de cada trecho - por exemplo, pistas em declive, com curvas acentuadas, com muita passagem de animais, ou trechos de serra, que necessitem de redução de velocidade. Locais turísticos também exigem sinalização especial para indicação das rotas, assim como as indicações de saídas para bairros e cidades, e até a indicação da quilometragem da via para ajudar o motorista a se localizar.
 
 
 
Sobre a ARTESP
 
A ARTESP – Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo – regula o Programa de Concessões Rodoviárias do Governo do Estado de São Paulo há mais de 20 anos. Sob sua gerência, estão 20 concessionárias, que atuam em 11,1 mil quilômetros de rodovias, o que representa quase 41,1% da malha estadual, abrangendo 335 municípios.
 
 
 
A Agência também fiscaliza o Transporte Intermunicipal de Passageiros, exceto nas Regiões Metropolitanas de São Paulo, de Campinas, da Baixada Santista, do Vale do Paraíba/Litoral Norte e Sorocaba. Dentre as ações, realiza auditoria de frota, garagem e instalações, ações fiscais na operação das linhas regulares, nos terminais rodoviários e nas rodovias. Além disso, a ARTESP é responsável pela regulação da concessão de 27 aeroportos regionais.