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Há aniversários que são mais do que uma data. São uma colheita.
Foi assim o domingo no Hotel Beira Rio, quando filhos, netos e bisnetos se juntaram para celebrar os 96 anos de Dona Gina Laino — uma mulher que aprendeu, com o tempo, que a felicidade e o amor mora nas coisas simples: no riso que se repete, na mesa farta, no abraço que não se apressa.
O salão se encheu de música, de conversas que misturavam lembranças e planos, como se o tempo, por delicadeza, tivesse decidido parar um pouco ali.
Ao redor do bolo, quando todos esperavam o sopro das velas, Dona Gina sorriu, olhou devagar para os rostos conhecidos e disse:
“Eu venci na vida. Eu sou uma mulher muito feliz.”
Foi o tipo de frase que não precisa de explicação — apenas silêncio, emoção e respeito.
Porque vencer na vida, para ela, sempre foi isso: estar cercada de amor.
A comemoração terminou em sorrisos,bom humor, retratos e promessas de reencontro. E quem saiu dali levou consigo a sensação de que, perto de Dona Gina, a vida se torna mais suave — como um poema que o tempo escreve em letras de ternura.
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