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Associação ADOTIVA será a primeira a representar coletivamente adotados do Brasil

Postado à, 868 dias atrás | 4 minutos de leitura

Associação ADOTIVA será a primeira a representar coletivamente adotados do Brasil
Assembleia de fundação está marcada para 2 de dezembro,
com transmissão pela internet
 
Filhas e filhos adotivos de todo o Brasil se reunirão pela internet no dia 2 de dezembro, às 20h, para fundar a única associação de adotados do país. A Adotiva - Associação Brasileira de Apoio a Pessoas Adotadas tem como objetivo representar e dar suporte a todos os brasileiros que foram adotados e trabalhar pelo aperfeiçoamento da adoção para as próximas gerações.
 
É a primeira vez que um grupo com esse perfil é formado no país. Experiências anteriores já buscaram encorajar e apoiar adultos adotados a encontrar familiares biológicos. O novo coletivo, no entanto, propõe ir além do apoio à busca por origens biológicas, projetando ações para pluralizar as narrativas sobre adoção na sociedade, lutar por políticas públicas adequadas e reparação histórica por omissões do Estado em violações de direitos.
 
O núcleo fundador é composto por integrantes de diferentes regiões do país e vem se reunindo desde junho para alinhar objetivos e redigir estatuto. Além de reuniões internas, o grupo realizou encontros com associações de adotados de outros países para troca de experiências e parcerias, além de manter diálogo aberto e constante com diferentes instituições do país ligadas à adoção e ao acolhimento de crianças e adolescentes.
 
A Adotiva reúne entre os fundadores filhos adotados que já vem trabalhando ativamente pelas redes sociais e outras plataformas para oferecer escuta a apoio a quem vivenciou a adoção. Entre eles, estão Alexandre Lucchese, autor do livro Vida de Adotivo; Fernanda Tuna, responsável por reunir grupos de discussão e troca; e Márcia Miranda, que presta auxilio em investigações genéticas para busca de origens biológicas.
 
– O Brasil conta atualmente com mais de 200 grupos de apoio para pais adotivos, além de uma instituição que os respalda há mais de 20 anos. No entanto, há apenas três ou quatro grupos de apoio a filhos adotados. E nenhum deles está formalizado. É urgente multiplicar esse número. O índice de tentativas de suicídio entre adotivos é quatro vezes maior do que entre filhos biológicos. A sociedade inteira precisa se organizar e trabalhar em conjunto para estancar essa sangria – propõe Alexandre Lucchese.
 
A assembleia de fundação será transmitida pela internet, com participação livre de todos os interessados. Para ser incluído no encontro, basta requisitar o convite no perfil @adotivabrasil no Instagram. Uma série de lives e postagens também será realizada no mesmo perfil na semana que antecede o evento.
 
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