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“Nós éramos reféns”: vice-prefeito diz que contrato da saúde impedia controle da Prefeitura
Postado à, 20 dias atrás | 
3 minutos de leitura
O vice-prefeito Leonardo Tonon detalhou a situação dos repasses e as glosas aplicadas pela Prefeitura ao falar sobre a intervenção.
“Nós éramos reféns daquilo que vinha acontecendo, nós salvo engano os R$1 milhão 499 mil de repasse e muitas coisas para nós não chegavam, a gente ficava sabendo depois, a prefeitura simplesmente pegava o recurso, passava para a OS administrar e a saúde, qualquer problema que teria, a culpa nunca foi de ninguém, a culpa era da prefeitura, do prefeito, do vice, dinheiro que não ia. As glosas exatamente nós infelizmente tivemos que fazer nos últimos três meses, o recurso é muito escasso, nós temos que ter responsabilidade com o recurso público e dar transparência, o que nós estamos fazendo, a intervenção, é uma transparência para que nós possamos ter condições de melhorar a saúde do nosso município.”
Tonon afirmou que intervenção pede tranquilidade a servidores
Ao comentar o futuro dos trabalhadores da organização social e dos servidores municipais, o vice-prefeito declarou na live que deixa bem claro a todos os funcionários da OS e declaro isso para tranquilizá-los, ninguém vai fazer caça às bruxas, não é politicagem, nós estamos fazendo o papel nosso de administradores, de gestores, conscientes e responsáveis pela saúde do nosso município, iremos trabalhar com total transparência... Estamos aqui também levantando nada em relação a funcionários, em relação a serviço, demissões, nada disso, muito pelo contrário, o que nós estamos querendo fazer é dar mais transparência, mais paz aos servidores”.
A fala de Tonon bate com a linha adotada pelo prefeito na live em relação a questão dos funcionários da OS. “A gente queria realmente que desse publicidade disso que a gente tá trabalhando pra fazer o bem... tentar fazer uma saúde excelente pro futuro. E principalmente tranquilizar também os servidores da UES ”, enfatizou o prefeito Carlinhos.
Para Tonon a intervenção vem num momento em que alguma coisa precisava ser feita, e a decisão cabia à prefeitura. “É trabalhar em conjunto para que o bem maior, que é a população de Piraju, e que a Saúde do nosso município, seja entregue à população da melhor qualidade possível.”
Na opinião de Léo Tonon a intervenção chega nesse momento para que a Prefeitura possa tomar a frente de uma situação onde o município é o repassador dos recursos e precisa dar transparência de como eles serão utilizados.
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