Existe uma controvérsia que deveria nesse momento ser pacificada e esclarecida quanto às opiniões contrárias de uma minoria que se diz esclarecida e tece críticas ao asfalto pelas ruas de paralelepípedos da cidade, já que devido à topografia, o calçamento de paralelepípedos com a mudança do tráfego ao longo de mais de 100 anos desse tipo de piso, tornou-se medida necessária para trazer conforto e segurança aos motoristas que hoje trafegam com veículos mais ráidos e diferentes daqueles do começo do século passado. As ruas do Bairro Alto, e de outros locais mais recentes, onde se colocou asfalto sobre paralelepípedos a circulação de veículos é menor e o tipo de serviço executado tem sido um sucesso. Moradores comemoram a chegada do asfalto.
E as críticas são bem vindas para que o próximo prefeito possa implementar um setor de projetos somente para gerir os melhores planos de pavimentação, de forma que possam utilizar materiais e técnicas que se casem com as necessidades da população e uma sustentabilidade equilibrada.
O asfalto executado nessas semana atendeu sim, com certeza, a reivindicações de longa data dos moradores dessas vias beneficiadas. Havia situações de risco para motoristas que trafegavam em partes como a Carlos de Campos no trecho entre Brasilinha e Francisca Leonel. Assim como nos trechos da João Oliva e João Inácio Ferreira da Silva.
O que a Folha pensa e afirmamos neste editorial mais uma vez é que na próxima administração municipal seja organizado então um setor de coordenação de projetos de pavimentação que leve em conta novas tecnologias e formas de fazer que sejam mais viáveis e eficientes. Com certeza áreas como a João Domingues do Val, a Renato Dardes, Carlos de Campos e outras precisavam de uma pavimentação asfáltica para assegurar menos riscos a quem circulava ali com frequência, ou seja os moradores, pedestres e motoristas.
A discussão do que seria mais adequado ou não em cada área ficaria a cargo desse Departamento de Pavimentação a ser criado.
Fica aqui nossa sugestão.
As necessidades vão criando uma interdepedência em termos administrativos que podem resultar em cenários mais positivos no final, beneficiando a comunidade como um todo levando adiante projetos de benefício coletivo e não apenas opiniões pessoais e questões políticas.
Talvez um Conselho Municipal de Calçamento seria interessante. Seria desvinculado do Conselho do Patrimônio e reuniria uma equipe técnica à área relacionada. Piraju tem muita história a ser preservada, mas precisa de muito a ser conservados e preservacionistas como nós não podemos confundir preservação que é deixar como está com conservação que é cuidar constantemente. Algumas gestões cuidaram do calçamento, da malha asfáltica, das lajotas, outras não. Piraju tem que estar atento a esse aspecto a conservação e nesses termos apesar das opiniões discordantes sobre o aslfalto sobre paralelepípedos, a gestão que sai em 31 de dezembro fez muitos avanços nessa área tão delicada e que demanda uma mão de obra sofrível.
Tomara o próximo prefeito possa fazer melhor e conseguir conciliar preservação e conservação criando mecanismos através de um setor especializado que congregue a parte técnica e outros segmentos e tenha meios hábeis de conduzir a questão beneficiando especialmente moradores.
Rua Carlos de Campos em Piraju num antigo trecho entre Brasilinha e a Francisca Leonel recebeu massa asfáltica sobre os paralelepípedos.